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| Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia (EPA) |
Reformas para aumentar empregabilidade dos jovens estão entre as principais preocupações de Durão Barroso
O desemprego entre os jovens e o consenso de que as medidas de austeridade não são suficientes para combater a crise foram os principais temas sublinhados na cimeira que juntou esta segunda-feira, em Bruxelas, os líderes dos 27 países membros da União Europeia.
Coincidente com uma greve geral na Bélgica, a primeira em quase vinte anos, que visou contestar as medidas de austeridade adotadas pelo país, a cimeira que reuniu os chefes de Estado da União sublinhou a importância de apostar no crescimento económico.
"Temos que fazer mais, em particular na questão do crescimento económico e do emprego", disse o presidente do Conselho Europeu Herman Van Rumpoy.
Antes da cimeira, os mercados reagiam com otimismo a uma possível renegociação da dívida grega, mas o entusiasmo dos investidores diminuiu com a falta de resoluções concretas e a falta de unanimidade num acordo de prevenção ao endividamento dos diferentes estados.
Entre os objetivos do diploma assinado, estão o de aumentar a confiança dos mercados pelo combate à crise da dívida pública no seio da União Europeia através do controlo dos orçamentos dos países membros e a estipulação de um limite de despesas.
A esta proposta já se esperava a oposição do Reino Unido, mas surpresa foi a não adesão da República Checa, outro país que não partilha a mesma moeda, e que alegou motivos de objeção constitucional.
Nem todos estão otimistas quanto ao potencial crescimento económico, sobretudo fora da União. As dificuldades, diz o diário norte-americano 'The New York Times' são que "chegar a uma conclusão e fazê-la acontecer não é a mesma coisa".
As preocupações à volta do futuro de Portugal também continuam. Preocupada com a necessidade de uma eventual segunda ajuda financeira ao país, a chefe do departamento de investimentos do Interactive Investor, Rebecca O'Keeffe reconheceu, em declarações à agência Reuters, que "a próxima questão no horizonte é a de Portugal, que parece ser o próximo potencial risco para a União Europeia".
Coincidente com uma greve geral na Bélgica, a primeira em quase vinte anos, que visou contestar as medidas de austeridade adotadas pelo país, a cimeira que reuniu os chefes de Estado da União sublinhou a importância de apostar no crescimento económico.
"Temos que fazer mais, em particular na questão do crescimento económico e do emprego", disse o presidente do Conselho Europeu Herman Van Rumpoy.
Antes da cimeira, os mercados reagiam com otimismo a uma possível renegociação da dívida grega, mas o entusiasmo dos investidores diminuiu com a falta de resoluções concretas e a falta de unanimidade num acordo de prevenção ao endividamento dos diferentes estados.
Entre os objetivos do diploma assinado, estão o de aumentar a confiança dos mercados pelo combate à crise da dívida pública no seio da União Europeia através do controlo dos orçamentos dos países membros e a estipulação de um limite de despesas.
A esta proposta já se esperava a oposição do Reino Unido, mas surpresa foi a não adesão da República Checa, outro país que não partilha a mesma moeda, e que alegou motivos de objeção constitucional.
Nem todos estão otimistas quanto ao potencial crescimento económico, sobretudo fora da União. As dificuldades, diz o diário norte-americano 'The New York Times' são que "chegar a uma conclusão e fazê-la acontecer não é a mesma coisa".
As preocupações à volta do futuro de Portugal também continuam. Preocupada com a necessidade de uma eventual segunda ajuda financeira ao país, a chefe do departamento de investimentos do Interactive Investor, Rebecca O'Keeffe reconheceu, em declarações à agência Reuters, que "a próxima questão no horizonte é a de Portugal, que parece ser o próximo potencial risco para a União Europeia".
CRIAR EMPREGO ENTRE OS JOVENS
Depois das medidas de austeridade, os estados europeus começam a reconhecer a necessidade de estimular o emprego e o crescimento económico.
O objetivo é de apresentar medidas para a criação de emprego, sobretudo entre os jovens, ou de promover a formação e estágios entre os recém-licenciados. Para este propósito poderá ser disponibilizado o Fundo Social Europeu com vista a aumentar a mobilidade dos jovens profissionais entre os estados membros.
Um dia antes de vários países da União Europeia registarem novos máximos no número de desempregados, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, sublinhou a necessidade da criação de "programas imediatos" de reformas para fomentar a empregabilidade dos jovens.
Em termos concretos, o presidente da União lançou uma concertação entre "equipas de ação", compostas por autoridades dos diferentes países, e a Comissão para "desenvolver planos comobjetivos a serem incluídos nos programas nacionais de reformas".
O objetivo é de apresentar medidas para a criação de emprego, sobretudo entre os jovens, ou de promover a formação e estágios entre os recém-licenciados. Para este propósito poderá ser disponibilizado o Fundo Social Europeu com vista a aumentar a mobilidade dos jovens profissionais entre os estados membros.
Um dia antes de vários países da União Europeia registarem novos máximos no número de desempregados, o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, sublinhou a necessidade da criação de "programas imediatos" de reformas para fomentar a empregabilidade dos jovens.
Em termos concretos, o presidente da União lançou uma concertação entre "equipas de ação", compostas por autoridades dos diferentes países, e a Comissão para "desenvolver planos comobjetivos a serem incluídos nos programas nacionais de reformas".
Valerio Boto
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